Curiosidades

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Tutorial: Entenda as Tags usadas geralmente em nomes de filmes (qualidade de Imagem)

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Definições:

CAM
O CAM é um “rip” feito no cinema, normalmente com uma câmera digital. Às vezes é usado um tripé, mas na maioria das vezes isso não é possível, deixando a filmagem tremida. Devido aos lugares disponíveis no cinema também não serem sempre no centro, pode ser filmado com ângulos diferentes. Se cortado (cropped) adequadamente, é difícil diferenciar, a não ser que tenha legendas na tela, mas muitas vezes os CAM são deixados com bordas pretas na parte de cima e de baixo da tela. O som é gravado com o microfone embutido da câmera e, especialmente em comédias, risadas são ouvidas durante o filme. Devido a esses fatores, a qualidade de som e imagem costumam ser muito ruins, mas as vezes, com sorte, o cinema está quase vazio e apenas baixos ruídos serão ouvidos.

TELESYNC (TS)
Um telesync tem as mesmas características de um CAM, só que usa uma fonte externa de áudio (normalmente um fone de ouvido na poltrona para pessoas que não ouvem bem). Uma fonte de áudio direto não garante uma boa qualidade de áudio, pois muitos barulhos podem interferir. Muitas vezes um telesync é filmado em um cinema vazio ou da cabine de projeção com uma câmera profissional, gerando uma melhor qualidade de imagem. A qualidade varia muito, por isso veja um sample (amostra) antes de baixar o filme por completo. A maior parte dos Telesyncs são CAMs que foram rotuladas de forma errada.

TELECINE (TC)
Uma máquina de telecine copia o filme digitalmente dos rolos. O som e a imagem costumam ser muito bons, mas devido ao equipamento e custos envolvidos, os telecine são muito raros. Geralmente o filme estará com o aspect ratio (proporção) correto, apesar de existirem telecine de 4:3 (tela cheia). TC não deve ser confundido com TimeCode , que é um contador visível e fixo durante todo o filme.

SCREENER (SCR)
Uma fita VHS prévia, enviada para locadoras e vários outros lugares, para uso promocional. Um screener é fornecido de uma fita VHS e normalmente em 4:3 (tela cheia), apesar de alguns screener com faixas pretas já terem sido lançados. A maior desvantagem é um “ticker” (uma mensagem que aparece na parte de baixo da tela com os direitos autorais e um telefone anti-pirataria). Além de que, se a fita tiver algum número de série, ou qualquer outra marca que possa denunciar a origem da fita, esses terão de ser escondidos, normalmente com uma faixa preta em cima. Isso costuma durar apenas uns segundos, mas infelizmente, em alguma cópias, dura o filme inteiro e alguns podem ser bem grandes. Dependendo do equipamento usado, a qualidade do screener pode variar de excelente se for feita de uma cópia MASTER, até muito ruim se for feita em um equipamento velho com uma cópia ruim da fita. A maioria dos screener são passados pra VCD, mas já houveram tentativas em SVCD.
Screener, geralmente, também indica qualquer um dos tipos acima. (qualidade mais baixa)

DVD-SCREENER (DVDscr)
Mesmas condições do screener, mas com uma fonte de DVD. Normalmente com letterbox (faixas pretas), mas sem os extras que o DVD final (de venda e/ou aluguel) possa ter. O ticker não costuma ficar nas faixas pretas, e pode atrapalhar a visão. Se o “ripador” tiver o mínimo de conhecimento, um DVDscr deve sair muito bom. Normalmente passado pra SVCD ou DivX/XviD.

DVDRip
Uma cópia do lançamento final do DVD. Se possível, é lançado na internet antes mesmo do DVD de venda e/ou aluguel ser lançado. A qualidade deve ser excelente. DVDrips são lançados em SVCD e DivX/XviD.

VHSRip
Feitos de VHS de venda e/ou aluguel, sendo a sua maioria os lançamentos de filmes de esportes e de XXX.

TVRip
Episódios de TV que são de redes (capturados usando cabos digitais/satélite) ou de “PRE-AIR”, que usam as fontes de satélites que mandam o programa pelas redes com alguns dias de antecedências. Os PDTV são capturados de uma TV com cartão PCI DIGITAL, normalmente gerando os melhores resultados. Muitas vezes vemos o rip rotulado como HDTV também, mas as diferenças entre esses dois termos são apenas técnicas. Os grupos costumam lançar em SVCD, apesar de rips em VCD/SVCD/DivX/XviD serem aceitos nos rips de TV.

STV
Filmes ripados de DVD que nunca foram para o cinema, caíram direto para as locadoras e TVs.

SVCD
SVCD é baseado em MPEG-2 (como no DVD), que permite maiores taxas de variáveis até 2500kbits em uma definição de 480×480 (NTSC), que descomprimida em uma relação de aspecto de 4:3. Devido ao bit-rate variável, o comprimento que você pode ocupar em um único CDR não é fixo, geralmente entre 35-60 min.

VCD
É um formato baseado em MPEG-1, com um bit-rate constante de 1150kbit em uma definição de 352×240 (NTSC). VCD’s são usados geralmente para obter de uma qualidade mais baixa com o objetivo de tamanhos menores. VCD’s e SVCD’s são cronometrados nos minutos e não em MB, assim que ao olhar um, parecer maior do que a capacidade de disco e na realidade pode cabe 74min em um CDR74.

XVCD / XSVCD
Estes são basicamente VCD/SVCD melhorados. São ambos capazes de definições e de melhores taxas, muito mas elevadas. Muito difícil de se encontrar.

KVCD e KSVCD
KVCD é uma modificação ao padrão MPEG-1 e MPEG-2. Habilita criar CDs de 120 minutos com qualidade perto do DVD em CDs de 80 minutos. Porém já existe especificações que geram vídeos de 528×480 (NTSC) e 528×576 (PAL) e MPEG-1 com bitrate variável entre 64Kbps e 3000Kbps. Usando um resolução 352×240 (NTSC) ou 352×288 (PAL), é possível “encodar” vídeos com até 360 minutos com qualidade perto de um VCD num CD de 80 min.

KDVD
Formato de arquivo 100% compatível com MPEG_2, capaz de rodar em qualquer DVD Player Standard. Esta tecnologia habilita 6 horas de filme em Full D-1 720×480 num DVD, ou algo em torno de 10 horas em Half D-1 352×480 no meso DVD.

AVI
Audio Video Interleave. Formato de vídeo mais usado em PCs com o Windows. Ele define como o vídeo e o áudio estão juntos um ao outro, sem especificar um codec.

MPEG
É a abreviação de Motion Picture Expert Group e é a fonte de pesquisa para formatos de vídeo em geral. Este grupo define padrões em vídeo digital, estão entre eles o padrão MPEG1 (usado nos VCDs), o padrão MPEG2 (usado em DVDs e SVCDS), o padrão MPEG4 e vários padrões de áudio – entre eles MP3 e AAC. Arquivos contendo vídeo MPEG-1 ou MPEG-2 podem usar tanto .mpg quanto .mpeg na extensão.

OGM
Pode ser usado à uma alternativa ao .avi e pode conter Ogg Vorbis, MP3 e AC3 áudio, todos os formatos de vídeo, informação por capítulos e legendas.

VP7
a On2 publicou a versão 7 do seu famoso codec vídeo batizado de VP7. Desta forma a On2 espera poder combater os outros codecs, tais como o WMV9, o Real 10, o Nero Digital, o DivX ou ainda o MPEG4 H.264. Vejam as novidades oferecidas por esta versão:
• Up to 50% improvement in video quality over TrueMotion VP6
• Dramatic improvements in animation compression
• Drastic reduction in ringing artifacts (mosquito-like noise around sharp edges)
• Smoother motion
• Improved datarate control
• More supported input formats
• Real-time compression
• Multi-pass encoding
• Special video conferencing and dropped-packet features
• Integrated with On2CompI compression application
• Support for Video for Windows (VFW) and Direct Show
• Better cut-scene detection
• Straightforward licensing terms (royalty-free solutions available)
• Carries no burdensome patent pooling restrictions or external licensing fees
• Purely software-based solution that can be upgraded easily
Demonstração do codec em ação aqui: https://www.on2.com/video_samples/vp7-samples/
Download do codec: https://www.on2.com/downloads/vp7-personal/

RMVB
É um novo formato de vídeo, cuja sigla significa Real Media Variable Bitrate.
Usando um Bitrate variável, esse tipo de filme consegue boa qualidade com um tamanho de arquivo menor do que o do Divx.
Estes vídeos necessitam do “CODEC” do Real Alternative.

H.264
O QuickTime 7 apresenta um avançado recurso de codificação de vídeo chamado H.264, que oferece uma qualidade impressionante com taxas de dados muito baixas. Ratificado como parte do padrão MPEG-4 (MPEG-4 Part 10), essa tecnologia ultra-eficiente oferece resultados excelentes através de uma grande variedade de largura de banda, de 3G para aparelhos móveis passando pelo iChat AV para videoconferência até HD para transmissões e DVDs.
Qualidade Massiva, Arquivos Mínimos
O H.264 utiliza a última inovação em tecnologia de compressão de vídeo para oferecer uma incrível qualidade a partir da menor quantidade de dados de vídeo. Isso significa que você assiste à vídeos com definição e clareza em arquivos muito menores, poupando largura de banda e custos de armazenamento, em comparação às gerações anteriores de codificadores de vídeo. O H.264 apresenta a mesma qualidade que o MPEG-2, com um terço ou metade de taxa de dados, e até quarto vezes o tamanho do frame do MPEG-4 Part 2, com a mesma taxa de dados. O H.264 é realmente um espetáculo para ser visto.
Ajustável de 3G para HD e Além
O H.264 alcança a melhor e mais eficiente compressão para uma grande variedade de aplicativos, como broadcast, DVD, videoconferência, vídeo em demanda, transmissão e mensagens multimídia. Fiel ao seu design avançado, o H.264 oferece uma excelente qualidade através da uma grande escala operacional, de 3G a HD e tudo o que estiver no meio. Se você precisa de alta qualidade de vídeo para o seu telefone celular, iChat, Internet, broadcast ou transmissão via satélite, o H.264 proporciona uma performance excepcional com taxas de dados realmente baixas.
Maiores informações sobre o codec: https://www.apple.com/br/quicktime/technologies/h264/

WorkPrint
Um WorkPrint é uma cópia da película que não foi terminada. Pode ter cenas incompletas, músicas e a qualidade pode variar. Algum WPs é muito diferente de cópia final e outro pode conter cenas extra. WPs pode ser agradáveis à coleção. Hoje em dia, muitas ADD (adicionais) de DVD, contém essas cenas que são cortadas do filme final.

VBR
Bitrate Variável. É possível “encodar” áudio e vídeo com bitrate variável, o que não usa o mesmo bitrate para o arquivo inteiro (como no CBR = Bitrate Constante). Partes mais complicadas do vídeo/áudio vão receber mais bitrate para que a aparência/sonoridade seja melhor, e assim como partes menos complicadas irão receber menos bitrate. Geralmente arquivos com VBR são melhores que outros que contém CBR.

Bitrate
Bitrate está diretamente ligado à nitidez (qualidade) do filme/música. Quer dizer que em formatos de compressão de áudio e vídeo como MPEG3 e MPEG4, quanto maior for o bitrate mais vezes por segundo o som ou filme original estará sendo reproduzido. O bitrate pode variar, sendo que taxas mais altas de bitrate criam som/vídeo de melhor qualidade.

Aspect Ratio Tags
WS – Widescreen (letterbox)
FS – Fullscreen

Codec
É a abreviação de COder/DECoder ou codificador/decodificador. Equipamento ou programa que converte os sinais analógicos de som, voz e vídeo em sinais digitais e vice-versa. São exemplos de codecs: DivX, XviD (video) e MP3/AC3 (som).

DivX / XviD
Dois codecs de última geração sendo o DivX mais antigo. Estão baseados no formato de compressco MPEG-4, compressão de vídeo de alta qualidade. Alguns chamam o MPEG-4 de “MP3 do vídeo”. Com os arquivos em DivX você poderá assistir os filmes com qualidade de DVD som de CD, no seu PC. XVid já possui uma tecnologia melhor que o DivX, portanto necessita de PCs mais potentes para rodar. XViD é melhor que o DivX.

NTSC / PAL
NTSC e o PAL são os dois padrões principais usados através do mundo. NTSC tem um frame mais elevado do que o PAL (29fps comparado a 25fps), mas o PAL tem um definião de melhor qualidade. Os dois tipo de padrões podem ter variaões, sendo que no Brasil usa-se o padrão PAL-M e nos EUA o NTSC, para TVs, vídeos-cassete, DVDs.

Limited
Seria um determinado filme que apenas fora exibido para uma parcela da população. Geralmente são convidados entre outros.
Os filmes que saem em Limited são releases DVD-Rip.

AC3
Codec de áudio conhecido como Audio Coding 3, é melhor que o Mp3 e é sinônimo para o Dolby Digital hoje em dia. Utilizado em alguns filmes com mais de 2 CDs, devido ao seu tamanho maior.

AAC
Advanced Audio Coding, será o sucessor do AC3. É baseado no AC3, mas acrescenta uma variedade de melhorias em diversas áreas. Atualmente é difícil encontrar um player ou hardware que suportem esse novo formato de áudio.

Nuke
Um rip pode ser “NUKADA”, banida por diversas razões. Se o grupo lançar como TeleSyncs, por exemplo, e não tem nada de “TeleSyncs”, ou o filme tem uma diferença na qualidade do áudio, outro exemplo, a partir de X minutos de filme. Então o nuke global ocorrerá e o grupo perderá seus créditos. Verifique sempre antes os releases para não pegar algo que foi banido, por má qualidade por exemplo.

Nuke Reasons
BAD A/R – Relação de aspecto, distorção do filme.
BAD IVTC – Processo de inversão telecine, conversão de framerates está incorreto.
INTERLACED – Linhas pretas no movimento como a ordem do campo estão incorretas.

BIN / CUE
Bin e Cue são dois arquivos pertencentes à uma imagem de CD-R/RW ou DVD. Alguns releases de SVCD E VCD são lançados nas imagens dos próprios CDs. Para abri-lo você pode usar tanto o Daemons tools (note que não nescessita da Cue para fazê-lo se você alterar para mostrar todos os arquivos, ele abrirá o BIN) ou queimá-lo com o Nero ou CDRWin. Aconselha-se o CDRWin, por ser o programa que cria esse tipo de imagem.

PROPER
Se algum filme for relançado com a mesma fonte (TC, TS, etc), mas por um grupo diferente e com qualidade de áudio e/ou vídeo superiores, o filme recebe a tag .PROPER.
Todo o PROPER deve conter suas razões no .nfo do filme.
Um exemplo de PROPER é o Casino.Royale.TC.PROPER.READNFO.xVID-LRC, que tem uma qualidade melhor que os outros releases

DVD-R5
O R5 é feito atrávez de um DVD dublado em chines , russo , coreano … ou seja , região 5 dos DVDs , por isso R5. Os profissionais pegam o DVD dublado nesta região , retiram o audio e colocam o audio original do filme gravado no cinema . POr isso muita gente diz que o R5 é quase um DVD , pois na verdade é um DVDRip com audio transformado. Portanto vc pode confiar na boa em um release R5 pois tem imagem de DVD e o som MUITO parecido com o de DVD

UNRATED
Muitos release vem com a sigla unrated , por exemplo : Dead.Silence.UNRATED.XVid-Replica . Este termo significa versão extendida . Este release tem cenas adicionais , é a versão sem corte , ou a versão do direto

 

 

 

 

CURSO DE HTML  = LUIZ JÚNIR

1ª PARTE

 

 

 

CAPÍTULO 1

 

 

 

Neste capítulo iremos abordar conceitos sobre:

 

1.   Redes

2.   Internet

3.   Intranet

4.   Extranet

5.   Uma visão geral de como funciona a Internet.

 

 

 

 

 

 

 

REDES E INTERNET

 

 

 

Para que você possa entender o que é e como funciona a Internet é necessário primeiro compreender o que é uma rede de computadores.

 

            Uma rede de computadores consiste, na forma mais simples de sua definição, na conexão de diversos computadores por meio de cabos e outros tipos de hardware. Podendo trocar dados entre si.

 

            A interação entre computadores envolve a movimentação de muitos dados, mas é difícil de se mover muitas coisas, incluindo-se dados, através de uma longa distância. Então a interação de computadores normalmente começa com computadores no mesmo escritório ou no mesmo prédio conectados a uma rede local. O termo rede de área local ou LAN, descreve um grupo de computadores geralmente conectados por mais de 300 metros de cabo, a qual interage e permite o compartilhamento  de recursos. As redes locais  são: Ethernet, Token-ring  e a  rede remota (WAN). As redes Ethernet e Token-ring são dois tipos diferentes de redes que podem ser conectadas á Internet.

 

            Nas redes Token-ring os dados são transmitidos em "Tokens" de computador para computador, em uma configuração em anel ou estrela. Em redes Ethernet, os dados passam de um servidor para um computador na rede. Alguns sistemas de rede não usam qualquer cabo. A aparelhagem de redes remotas (ou sem fio) estendem as redes além do alcance dos cabos de cobre ou dos cabos de fibra ótica.

 

            As redes locais são agrupadas em redes regionais. Que podem através dos Backbones ter acesso á outras redes regionais. Um Backbone é uma estrutura básica para transmissão de dados na Internet extremamente veloz, são as espinhas dorsais do tráfego.

 

            A Internet é uma interconexão de diversas redes através de linhas de alta capacidade chamadas Backbones, construídos para comportar o grande tráfego de informações que circulam na Internet. É um local público e não pertence nem é operada por nenhuma empresa.

 

            Agências governamentais ou companhias privadas são as responsáveis pela construção destas estruturas. As companhias de alcance de longa distância constróem backbones e vendem o acesso a eles a outras companhias, os ISPs ( provedores de serviço da internet), é o que permite o acesso de seu computador a Internet, cobram de ambos pelo tráfego de informações.

 

            Vamos entender como funciona todo o processo desde ligar o computador até receber ou enviar uma mensagem para um computador do outro lado do mundo ou em outro estado do nosso país.

 

            Além do computador diversos outros tipos de hardware serão envolvidos ao se navegar na Internet. Esse hardware é projetado para transmitir dados entre redes e forma grande parte do "elemento de coesão" que une a Internet. As cinco partes mais importantes são: Hubs, pontes, portas de comunicação(gateways), repetidores e roteadores.

 

            Os Hubs são importantes porque ligam grupos  de computadores entre si e permitem que os computadores se comuniquem uns com os outros. As pontes ligam as redes locais (LANs) umas ás outras. Permitem que os dados destinados á outra LAN sejam enviados a partis delas, enquanto mantêm simultaneamente dados locais dentro de sua própria rede. As portas de comunicação (gateways) são semelhantes ás pontes, mas também traduzem dados de um tipo de rede para outro.

 

            Os dados sempre atravessam grandes distâncias quando viajam através da Internet, o que pode criar um problema, pois o sinal que os envia pode enfraquecer com a distância. Para evitar que isto ocorra, os repetidores amplificam os dados, em determinados intervalos, para que o sinal não enfraqueça.

 

            Os dados para serem enviados de um local para outro são divididos em pacotes pelo TCP (Protocolo de Controle de Transmissão). Os roteadores garantem que estes pacotes cheguem ao seu destino. E ,posteriormente, estes pacotes são montados formando a informação como foi enviada.

 

            Agora que vimos o hardware envolvido, iremos entender todo o processo.

 

            Os dados são divididos em pacotes pelo TCP. Pois a Internet é uma rede comutada, onde não existe uma conexão permanente entre o emissor e o receptor. Esses pacotes são enviados de seu computador para a sua rede local, provedor de serviços Internet ou para um serviço comercial on-line, via modem. Caso o destino seja uma outra rede local dentro da rede regional a qual as duas fazem parte, a transmissão terá um roteador captando estes dados do provedor, serviço comercial ou rede local e transmitindo para o roteador da outra rede local.

 

No caso da transmissão entre várias redes regionais, os pacotes serão enviados a um ponto de acesso á rede (NAP) e depois através de um backbone enviado a outro ponto de acesso próximo ao destino, a um roteador e em seguida ao computador de destino.

 

Esta divisão em pacotes é que faz a Internet ser conhecida como uma rede comutada em pacotes. É isto que os dois Protocolos (conjunto de regras) de comunicação mais importantes fazem: o TCP e o IP. TCP é o Protocolo de Controle de Transmissão e o IP é o Protocolo Internet.

 

 

 

INTRANET E EXTRANET

 

 

 

            Uma intranet é uma internet interna. O acesso a ela normalmente se restringe a funcionários da empresa. Como uma intranet pode abranger o globo, muitas organizações consideram mais barato compartilhar informações corporativas dessa maneira. Os protocolos e as regras são os mesmos da Internet, com a diferença que se trata de uma rede fechada da empresa, disponível somente aos funcionários conectados a ela. As informações disponíveis na intranet são informações corporativas, geralmente de natureza proprietária.

 

            Uma empresa estabelece uma intranet instalando o protocolo TCP/IP, um servidor Web (cujo conceito veremos no próximo capítulo) e navegadores Web, browsers. Os documentos da empresa são convertidos para formato HTML e colocados no(s) servidor(es) Web da intranet. Assim, os funcionários da empresa usam seus navegadores Web para visualizar esses documentos, basta digitar o endereço local do documento que desejam ver, de forma semelhante á inserção de um endereço Internet.

 

            Fazer parte de uma intranet não impede necessariamente o acesso á Internet. É possível ter os dois ao mesmo tempo.

 

            A EXTRANET é um grupo de intranets interconectadas. As empresas que fazem negócios entre si podem formar extranets para compartilhar determinados tipos de informação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

COMO NASCEU A INTERNET

 

 

 

            Em 1969, a ARPA, do departamento de defesa dos EUA, construiu uma  rede experimental de computadores chamada ARPAnet. A ARPAnet uniu pesquisadores, militares e universitários, permitindo que os recursos de seus computadores fossem compartilhados. A rede também permitiu que se fizesse pesquisas militares nas universidades e que os militares se comunicassem, tanto entre si como com outros, via e-mail.

 

            Com o tempo, a ARPAnet cresceu e se adaptou aos desenvolvimentos tecnológicos. Como resultado grandes companhias construíram redes baseadas na ARPAnet e se conectaram a ARPAnet, em especial a NSF (Fundação Nacional para a Ciência).

 

            O tráfego cresceu tanto que a rede foi dividida em militar e civil. Com a descentralização ela se tornou uma vasta rede de companhias, universidades, individuos, pesquisadores e governo, ou seja, qualquer pessoa que dispusesse de um computador poderia se conectar. Antes era chamada de NSFnet e em 1987 passou a se chamar Internet.

 

            Hoje diversos grupos orientam o crescimento da Internet, como o W3C, World Wide Web Consurtium, que orienta os padrões de evolução; o InterNIC, fundado pela Fundação Nacional de Ciência, que controla o Sistema de Nomes de Domínio; etc. Mas isto não quer dizer que estas empresas controlam a Internet, elas orientam seu crescimento e ajudam, como outras, a coordenar.

 

No início, foi o governo federal, as agências de pesquisas, os laboratórios e as universidades que deram forma a Internet. Mais recentemente, são os interesses comerciais que têm determinado a forma de sua infra-estrutura.

 

Para solucionar problemas como nomes de domínio, velocidade, etc., e já está funcionando a "Internet 2". Uma rede altamente veloz que está sendo utilizada somente por alguns orgãos governamentais e Instituições de nível Superior Federal.

 

Normalmente, para nós pobres mortais, a velocidade de conexão chega a 56 Kbps. Na Internet 2 a velocidade de conexão pode chegar a 2,4 Gigabytes por segundo.

 

Velocidades de conexão deste tipo também são utilizadas por usuários, felizardos, que possuem cable modem. Onde provedores como o Ajato já operam em São Paulo e Rio de Janeiro.

 

 

 

 

 

CAPÍTULO 2

 

 

 

Este capítulo tratará :

 

1.   O que é necessário para se criar páginas para a Web.

2.   A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web

3.   Navegadores

4.   O que é site, Host, Provedor e Servidor Web

5.   Protocolos

6.   Serviços oferecidos na Web

 

 

 

 

 

 

A WORLD WIDE WEB

 

 

 

            A Web é um conjunto de documentos acessíveis por meio da Internet. Esses documentos (ou páginas Web) contêm uma tecnologia chamada hipertexto. Onde você poderá percorrer partes do documento e outros documentos através de pontes chamadas de links.

 

            A quantidade de informação que está disponível no universo da Internet é mais do que você poderia assimilar durante uma vida inteira, e ela se encontra das mais variadas formas. Podendo se perder facilmente. Assim é muito importante o sistema de navegação, ou seja, a forma como as informações estão dispostas.

 

            Poderia descrever a World Wide Web como um sistema de informação em hipertexto, gráfico, distribuído, independente de plataforma, dinâmico, interativo e global, utilizado na internet.

 

            O hipertexto permite que você leia um texto e navegue por ele e por informações visuais de forma não-linear, com base nas informações que deseja obter em  seguida. A Web fornece recursos de imagens e animação fantásticos.

 

 É independente de plataforma pois você pode acessar as informações disponíveis na Web igualmente bem a partir de qualquer computador, sistema operacional e monitor de vídeo.

 

 Como o volume de informações é muito grande ela é distribuída por diversos sites (um Site da Web é um local que divulga algum tipo de informação. Quando você exibe uma página Web, o seu navegador se conecta a esse site da Web para obter essas informações). Estas informações contidas nestes sites são encontradas através de URLs (endereço na internet).

 

A Internet ainda é interativa, ou seja, ela interage com o usuário. Não é como a TV.

 

 

1. HOME PAGE, PÁGINA WEB, SITE E APRESENTAÇÃO WEB?

 

 

            Vamos entender melhor o cada termo deste quer dizer, já que os pronunciamos tantas vezes acima.

 

            Uma página Web é um elemento específico de uma apresentação da Web que está contido em uma estrutura. A primeira página de uma apresentação é chamada de home page.

 

Uma apresentação da Web é um conjunto de páginas Web estruturadas sobre um determinado conteúdo, este conteúdo é aquilo que você está colocando na Web. Informações, texto de ficção, imagens, ilustrações, programas, textos humorísticos, diagramas, jogos, etc. Tudo isso é conteúdo.

 

Esta apresentação, como outras, ficam armazenadas em um local chamado Site.

 

            O Site é hospedado por computadores conectados permanentemente a Internet e recebem o nome de Host.

 

            Para entrar na net é preciso fazer uma conexão direta ou usar o computador Host. O provedor de serviços Internet (ISP) atua como o computador Host (aquele computador que fica conectado permanentemente na Internet para lhe prover o acesso a mesma). ISP é uma empresa que fornece o gateway necessário para acessar a Internet.

 

            Os ISPs podem ser de vários tipos, oferecendo diversos níveis de serviço:

 

Acesso indireto

 

  Você obtêm acesso através de um serviço on-line, como UOL, SBT On-Line e STI, entre outros, no Brasil. É necessário ser membro do serviço. A vantagem é que estes serviços facilitam a navegação, oferecendo mecanismos de pesquisa personalizados e vínculos que levam a locais interessantes na Web. A desvantagem é que acessar um serviço on-line por meio da Internet consome mais tempo do que adotar um caminho mais direto.

 

Acesso discado

 

  A conexão é feita através de um modem. O ISP age como seu gateway para a Internet, mas não fornece serviços além de correio eletrônico e acesso á Internet. A vantagem é o menor esforço para navegar e colher informações. A desvantagdem são os serviços de viagens, games e grupos de bate-papo entre os membros.

 

Conexão Permanente

 

  Funciona por meio de uma rede de uma empresa. Nesse caso, a rede é conectada diretamente á Internet pelo gateway. Você efetuará um logon para entrar na rede da empresa e poderá acessar a Internet. A vantagem é a quantidade de serviços oferecidos e a desvantagem é a questão da segurança e o valor pago ao ISP pelos serviços.

 

Como se cria uma página web?

 

            Uma página Web é composta de textos e comandos especiais (tags) de HTML, um acrônimo de Hypertext Markup Language. Essa linguagem é bastante simples e tem como finalidade básica formatar o texto exibido e criar ligações entre as páginas da Web, criando assim documentos com o conceito de hipertexto.

 

            Para que o conteúdo de um documento HTML possa ser formatado e exibido na Internet demos usar um programa chamado browser, o navegador. Ele lê o conteúdo do arquivo, interpreta os comandos e exibe sua página. Como já foi citado acima, existem diversos tipos de browsers disponíveis no mercado.

 

            O código pode ser escrito usando o mais simples editor de texto, como o bloco de notas do Windows. Porém a forma mais prática e produtiva é utilizar um editor HTML. Há vários no mercado como: HotDog Professional (www.sausage.com), o SiteAid (baixado do site www.siteaid.com), o FrontPage da Microsoft, etc.

 

É preciso estar conectado para visualizar a página que criei?

 

            Não, o browser funciona independente de se estar conectado a Internet. A melhor forma de se trabalhar desenvolvendo uma página HTML é off-line, desconectado.

 

            Primeiro você cria as páginas em seu computador e as testas por meio do browser. Depois, deve colocá-las em um servidor Web para que outras pessoas também possam visualizá-la.

 

 

2. OS NAVEGADORES

 

 

Para visualizar toda informação disponível na Internet é necessário um Browser, navegador. Há vários disponíveis no mercado. Os mais conhecidos são o Internet Explorer e Netscape Navigator.

 

Os navegadores podem acessar vários tipos de dados, não só do protocolo FTTP mas também FTP, Golpher, Usenet News, Telnet, etc.

 

            O que um navegador faz com maior freqüência é lidar com a formatação e a apresentação de documentos da Web. Cada página é um arquivo, criado em uma linguagem denominada HTML, que contém o texto da página, sua estrutura e vínculos para outros documentos, imagens ou outros meios. A recuperação de documentos a partir da Web e a formatação desses no seu sistema são as duas tarefas que compõem a base da funcionalidade de um navegador.

 

 

3. SERVIDOR WEB

 

 

Para exibir páginas na Web e navegar por elas, você precisará apenas de um navegador da Web. Para divulgar páginas na Web, você precisará, na maioria dos casos, de um servidor Web.

 

            Servidor Web é o programa que é executado em um site da Web e que é responsável por atender ás solicitações de arquivos feitas pelo navegador da Web. Você precisará de um servidor Web para divulgar documentos na Web.

 

 

4. PROTOCOLOS INTERNET

 

 

            Para que os computadores se comuniquem eles precisam seguir conjuntos de regras chamados protocolos. As pessoas que desenvolvem essas regras não foram apenas inteligentes; elas criaram nomes interessantes, como Golpher (esquilo) e World Wide Web (teia mundial). Os extensos nomes descritivos e geralmente difíceis de lembrar foram reduzidos a acrônicos como HTML.

 

Internet Protocol (IP)

Este é um dos protocolos mais básicos. O IP é o sistema que define o "local", ou endereço IP, das redes que compõem a Internet. E um certo sentido, o IP forma o "mapa" da Internet e cada rede pode ser contatada em um ponto localizado nesse mapa.

 

Transmission Control Protocol (TCP)

TCP é o protocolo que define a estrutura dos dados transmitidos que já foi explicado num capítulo anterior, nº 01.

 

File Transfer Protocol (FTP)

Protocolo desenvolvido para a transmissão de mensagens longas entre duas pontas.

 

Hypertext Markup Language e Hypertext Transfer Protocol (HTML e HTTP) Juntos eles comandam a WWW, World Wide Web. O HTML define um método de incluir formatação em arquivos de texto para que, quando exibidos com um browser. O HTTP define a maneira como os arquivos HTML devem ser enviados e recebidos.

 

Telnet

Um protocolo que define como um computador pode atuar como um terminal em outro. Usando um programa Telnet, é possível se conectar a outro computador e executar programas nele, como se estivesse sentado diante de sua própria máquina.

 

Gopher

Os servidores que usam protocolo gopher apresentam seu conteúdo na forma de submenus.

 

NNTP (Network News Transfer Protocol)

Servidores UseNet armazenam mensagens e as encaminham usando o protocolo NNTP. Várias pessoas podem então ler notícias como o Outlook Express News.

 

 

 

 

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